A Polícia Civil de São José do
Rio Preto prendeu o trabalhador rural Adriano José da Silva, 36, pela morte e ocultação
do cadáver de Ana Cristina da Silva, de 15 anos. O investigado teria confessado
que cometeu os crimes por "medo de que ela (a menina) contasse para alguém
que era abusada sexualmente por ele". Ana Cristina estava desaparecida
desde o dia 27 de julho.
O suspeito foi preso em Olímpia
(SP), quando tentava fugir. Ele indicou aos policiais o local onde havia
enterrado o corpo da jovem, às margens da rodovia Feliciano Salles Cunha, entra
Mirassol (SP) e Neves Paulista (SP).
"Houve a perseguição, mas
graças a Deus conseguiram a abordagem, que acabou com a revelação desse
assassinato. Ele indicou o local onde ela estava enterrada. É de uma frieza que
nos espanta", afirma a delegada Dalice Ceron, da Delegacia de Defesa da
Mulher (DDM).
Segundo a corporação, o homem
chegou a acompanhar a mãe da jovem durante o registro do boletim de ocorrência
do desaparecimento. Porém, durante as investigações, foi apontado como
suspeito.
Ele teria abusado da jovem quando
ela tinha apenas 8 anos de idade. Depois de 13 anos de união estável, a mãe da
menina decidiu se separar, mas ela ainda não sabia dos abusos.
A morte de Ana Cristina teria
acontecido no dia 27 de julho, no horário em que a mãe da garota estava trabalhando.
Adriano teria invadido a casa e levado a jovem para a chácara onde ele morava.
Lá, ele a estuprou e a matou. Depois, enterrou o corpo.
O ex-padrasto deve responder por
homicídio, ocultação de cadáver, além de outro inquérito que já tramitava na
Justiça por estupro. Ele foi preso preventivamente e continua à disposição da
Justiça.