Um menino de 7 anos de idade, com espectro autista, foi morto, teve o corpo seccionado em duas partes, que foram acondicionadas em sacos de lixo e escondidas debaixo da cama do autor do crime bárbaro: o próprio irmão da criança.
O crime aconteceu na terça-feira (26),
no Jardim Ângela, bairro da zona Sul de São Paulo e que é considerado um dos mais
violentos de todo o país.
De acordo com o que foi apurado e
divulgado pela polícia, Caio foi deixado sob os cuidados do seu irmão de 19
anos, identificado como Guilherme França Alcântara, enquanto a mãe e o pai
estavam trabalhando.
Ao chegar em casa, o pai sentiu
falta do menino e questionou o filho mais velho, que disse não ter visto o
irmão. Foi então que a criança passou a ser procurada.
A Polícia Civil foi acionada e,
durante as primeiras diligências, desconfiou que alguém próximo do menino
tivesse contribuído com o desaparecimento dele, já que o garoto não foi gravado
saindo de casa por nenhuma câmera de segurança instalada nas proximidades.
Já na quarta-feira, a polícia
encontrou um caderno com frases de "exaltação à morte" em posse do
irmão da vítima e, durante as buscas no quarto dele, o corpo partido ao meio de
Caio foi encontrado.
Segundo a polícia, Guilherme
confessou o assassinato brutal. Objetos relacionados ao crime foram apreendidos
e encaminhados para perícia.
"Ele falou que já tinha a
ideia de matar alguém, não falou quem, há aproximadamente um mês. Disse que já
era um desejo dele e que esse desejo se tornou realidade quando ele viu que o
irmão era a pessoa mais vulnerável", disse Ricardo Igarashi, delegado da
100ª DP de São Paulo, em entrevista à RecordTV.