As Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmam que, com base em “informações de inteligência, um foguete fracassado da Jihad ("guerra santa") Islâmica Palestina foi o responsável” pela explosão do hospital Al-Ahli Arabi, de Gaza, nessa terça-feira (17), que causou a morte de pelo menos 480 palestinos. O grupo terrorista Hamas havia acusado Israel pelo atentado.
“De acordo com informações de
inteligência, provenientes de diversas fontes de que dispomos, a Jihad Islâmica
é a organização responsável pelo disparo fracassado do [foguete] que atingiu o
hospital”, acrescenta a IDF. O míssil da Jihad teria se desintegrado no ar e
atingido o local, levando a uma grande explosão.
“Muitas vezes Israel foi acusado
de ações que foram confirmadas como mentiras depois”, aponta o cientista
político André Lajst, presidente executivo da StandWithUs Brasil.
“Como diz o ditado, na guerra a
primeira vítima é a verdade. O Hamas usou da tragédia no hospital para
disseminar uma desinformação que culpabilizasse Israel, e a mídia aceitou essa
versão de maneira imediata, sem aguardar a resposta do lado acusado.”
Em declaração oficial pelo
Twitter, o presidente de Israel, Isaac Herzog, repudiou o ataque, lamentando a
morte de civis inocentes.
Desde o início da guerra na Faixa
de Gaza, 11 hospitais já foram atingidos por bombardeios. O conflito começou no
dia 7 de outubro, após o Hamas disparar foguetes contra o território
israelense. Até agora, entre 4 mil e 4,5 mil pessoas já foram mortas.