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Fábio Jr completa 70 anos nesta terça-feira

 

Fábio Jr é um dos genuínos representantes da Música Popular Brasileira. O paulista é cantor, compositor, músico e ator e, nesta terça (21), comemora os seus 70 anos. O Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) aproveitou a data e fez um estudo sobre as obras musicais e gravações do artista cadastradas no banco de dados da gestão coletiva no país. 

“O que é que há”, uma parceria de Fábio Jr. com Sergio Sá, foi a canção que se destacou no levantamento ao figurar na liderança do ranking das músicas de autoria do artista mais regravadas e também na lista das mais tocadas nos últimos cinco anos no Brasil.

Fábio Jr tem 133 obras musicais e 558 gravações cadastradas no banco de dados do Ecad. As obras musicais são as suas composições, com letra e/ou melodia e em parceria ou não. Já as gravações são registros de obras musicais disponibilizadas em forma digital (como no streaming) ou em suporte físico (como um DVD). Com isso, uma mesma obra musical pode ter diferentes gravações, como, por exemplo, a original, uma versão acústica ou um show gravado para um DVD.

 

HISTÓRIA

Fábio Corrêa Ayrosa Galvão nasceu na cidade de São Paulo, aos 21 de novembro de 1953. Nos anos 60, formou com seus irmãos um conjunto que tocava no programa Mini-Guarda, na Rede Bandeirantes, no auge da Jovem Guarda. O nome do grupo era Os Namorados, depois passou a se chamar Bossa 4 e finalmente Arco-Íris. Chegaram a se apresentar como calouros no programa do Chacrinha.

Em 1971, já em carreira solo, gravou canções em inglês com pseudônimos como Uncle Jack e Mark Davis, sendo que como o último teve um hit, "Don't Let Me Cry", de 1973. Adotou o pseudônimo de Fábio Jr. para não ser confundido com o ator Flávio Galvão e começou a apresentar o programa Hallelluyah!, na extinta TV Tupi, ao lado do cantor Sílvio Brito.

A televisão foi um meio fundamental para a carreira de Fábio. Gravou seu primeiro compacto como Fábio Júnior em 1975 e em 1976 lançou seu primeiro álbum, que continha 12 faixas, tendo Paulo Coelho como produtor, o mesmo de Raul Seixas, mas não obteve o sucesso nacional que era esperado.

No mesmo ano, foi convidado para participar, na Rede Globo, da novela Despedida de Casado, que acabou sendo censurada, mas o elenco foi aproveitado para a novela Nina (1977). No episódio "Toma que o Filho é Teu" do seriado Ciranda Cirandinha (1978), cantou sua composição "Pai", e Janete Clair escolheu a canção como tema de abertura de sua nova trama, Pai Herói. Em 1979 atuou no filme Bye Bye Brasil, de Cacá Diegues.

Seu segundo LP foi lançado em 1979, mas Fábio Júnior não abandonou a carreira de ator, trabalhando nas novelas Cabocla (79), Água Viva (80), O Amor É Nosso (81), e Louco Amor (83), todas na Rede Globo. Em 1983 gravou seu primeiro especial para a TV (Nunca Deixe de Sonhar) e passou a se dedicar somente à carreira de cantor, cuja tradição em baladas românticas já lhe haviam dado o epíteto de sucessor de Roberto Carlos.

Em 1985 voltou à televisão com a novela Roque Santeiro e trocou a Som Livre pela CBS. Em 1987, Fábio Júnior gravou, com a cantora galesa Bonnie Tyler, a canção "Sem Limites pra Sonhar" pela gravadora CBS e vendeu quase meio milhão de cópias, alcançando enorme sucesso no Brasil e na América Latina.[2]

Fábio casou-se sete vezes e tem cinco filhos: Cleo, Krizia, Tainá, Fiuk e Záion. Desde 2016 ele é casado com Fernanda Pascucci.



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