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Região concentra mais da metade das mortes por leishmaniose no estado

 

A região de Araçatuba registrou mais da metade do número de mortes por leishmaniose visceral em humanos confirmadas em todo o estado de São Paulo em 2023.

Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, no ano passado foram confirmadas sete mortes pela doença no estado, sendo duas em Araçatuba, uma em Alto Alegre e uma em Buritama, todas pertencentes à mesma região noroeste paulista.

Além disso, dos 59 casos totais registrados em todo o estado, 21 foram na região de Araçatuba. Os dados são do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) e foram contabilizados de janeiro a 18 de dezembro.

Em 2022, a região registrou 36 casos da doença e quatro mortes, sendo uma em Castilho (SP) e três em Pereira Barreto (SP). Com relação à leishmaniose tegumentar, foram sete ocorrências da doença. Neste ano, o número subiu para nove.

 

Sobre a doença

A leishmaniose visceral é uma doença causada por um protozoário da espécie Leishmania Chagasi. A doença é transmitida por meio da picada da fêmea infectada do mosquito-palha. Apesar de grave, a leishmaniose visceral tem tratamento gratuito para os humanos, disponível na rede de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).

Os principais sintomas da doença são:

- Febre de longa duração

- Aumento do fígado e baço

- Perda de peso

- Fraqueza

- Redução da força muscular e

- Anemia.

Mosquito palha, transmissor da leishmaniose em humanos e animais

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