Uma criança de 3 anos foi
espancada até a morte pelo padrasto e pela mãe em Indaial, no Vale do Itajaí
(SC). O crime aconteceu na manhã da última segunda-feira (4) e os investigados acabaram
confessando a selvageria nesta quinta-feira (7).
O delegado-geral da Polícia Civil
de Santa Catarina, Ulisses Gabriel, revelou, em tom de tristeza, que Isabelle
de Freitas "morreu de tanto apanhar".
Depois de perceberem que a menina
estava morta, os dois colocaram o corpo em uma mala, levaram até uma região de
mata, perto de uma rodovia, e o enterraram. A mala usada eles deixaram
encostada em um poste, na frente de uma casa da vizinhança.
Uma câmera de monitoramento
filmou o momento em que mãe e padrasto abandonaram a mala. E foi graças a esta
imagem – além de depoimentos colhidos – que a polícia teve a certeza da autoria
do crime, já que dentro da mala havia bastante sangue da pequena Isabelle.
Depois do crime, os acusados chegaram a registrar o desaparecimento da menina como sequestro. Para reforçar a falsa denúncia, eles solicitaram uma corrida de carro por aplicativo. A ideia deles era de que, com vizinhos possivelmente vendo um carro na porta da casa, a polícia iria concentrar sua investigação como um caso de sequestro.
Mas após entrar em contato com o
motorista por aplicativo, a polícia foi informada que realmente houve uma
chamada para aquele endereço, mas que após esperar alguns minutos e ninguém
aparecer, o profissional acabou indo embora.
Durante a investigação a polícia
ouviu 12 testemunhas e encontrou vestígios de sangue na casa do casal. O
delegado afirma que nos depoimentos de vizinhos veio a informação de que na
manhã de segunda-feira eles ouviram uma briga na residência, o que levantou
suspeita.
Segundo a polícia, o padrasto
confessou ter iniciado o ataque e depois a mulher teria participado também. A
mãe, no entanto, negou ter agredido a filha. Os dois estão presos preventivamente.
O motivo alegado para a selvageria: “dar um corretivo na menina”.
