O Ministério da Saúde está
reforçando seu apoio à Atenção Primária à Saúde em São Paulo, com um aumento
significativo de 25,3% no financiamento para o ano de 2024. Isso representa um
investimento de R$ 4,5 bilhões, comparado aos R$ 3,6 bilhões do ano anterior.
Em todo o país, o financiamento
para a Atenção Primária à Saúde aumentou em 28%, totalizando R$ 35 bilhões.
Esses recursos adicionais serão direcionados para fortalecer iniciativas
estratégicas, como equipes de saúde da família, serviços multidisciplinares,
cuidados odontológicos, agentes comunitários de saúde e equipes de consultório
de rua.
Esta é uma ação necessária para
ampliar a qualidade dos atendimentos nas UBS de todo o país, permitindo que
mais equipes cheguem onde ainda não há assistência e com parâmetros adequados
de atendimento, diminuindo a espera por um profissional.
O investimento também reconhece o
papel de coordenação que o ministério desenvolve junto aos municípios que são
responsáveis pela execução da atenção primária.
Com os novos recursos, será
possível ampliar o horário de atendimento até as 22h e voltar a valorizar as
visitas domiciliares. Além disso, a meta da pasta é criar, por ano, 2.418
Equipes de Saúde da Família, 3.002 Equipes de Saúde Bucal e 4.167 equipes
multiprofissionais. A previsão é chegar a 2026 com 80% de cobertura na Atenção
Primária.
Trabalho contínuo
A ampliação teve início ainda no
primeiro ano do governo Lula, com a criação de 7.298 novas equipes englobando:
equipes de saúde da família, de saúde bucal, de consultório na rua, multiprofissionais, UBSs Fluviais, eSF
Ribeirinhas, equipes de atenção primária prisional e de atenção primária -
todas elas compostas por profissionais de diferentes áreas do conhecimento,
como médicos, enfermeiros, odontólogos, técnicos de enfermagem, nutricionistas,
fisioterapeutas, psicólogos, pediatras, assistentes sociais e muitos outros.
O programa Mais Médicos, retomado
em 2023, também segue em expansão. Hoje, 60% dos médicos dos municípios mais
vulneráveis são do programa. Esse alcance foi possível porque o Mais Médicos
agora conta com mais de 25,4 mil profissionais em atividade. O número é 85%
maior que em 2022, quando só havia 13,7 mil médicos.