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Mulher acusada de tramar a morte de coronel PM é condenada a mais de 16 anos de prisão

 

                A ex-policial militar Miriam Cristiane Senche Zacarias foi condenada pelo Tribunal do Júri de Araçatuba a 16 anos e 4 meses de prisão por participação no assassinato do ex-marido Paulo Roberto Zacarias Cunha, então tenente-coronel da PM, que comandava o 17º Batalhão de São José do Rio Preto.

         O julgamento durou mais de 14 horas e foi realizado em Araçatuba durante essa segunda-feira (6), terminando por volta da 1h desta terça (7). Assim que o juiz Carlos Gustavo de Souza Miranda proferiu a sentença, Miriam Senche Zacarias foi conduzida para o plantão policial e de lá, seria transferida para um presídio feminino, para dar início imediato ao cumprimento da pena.

O crime aconteceu no dia 21 de fevereiro de 2004 e foi cometido pelo namorado de Miriam na época, o empresário Fábio Bezerra, usando um revólver que o tenente-coronel havia presenteado a ex-mulher. Miriam e Paulo Zacarias estavam separados, mas o comandante da PM tentava reatar o relacionamento.

A vítima foi assassinada com dois tiros nas costas, disparados por Fábio Bezerra quando Zacarias saía da casa da ex-sogra, no bairro Santana, em Araçatuba. De acordo com a denúncia do Ministério Público, teria sido Miriam a arquiteta do crime.

Fábio Bezerra já cumpriu pena de 12 anos pelo crime. Miriam Senche foi julgada e absolvida em primeira instância pela Justiça Militar, mas em novo julgamento, acabou condenada e sentenciada a 14 anos de prisão.

O julgamento foi anulado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), ao considerar que o crime devia ir à Júri Popular.

O tenente-coronel Zacarias foi morto com dois tiros nas costas em fevereiro de 2004

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