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Fome de imposto bate novo recorde no Brasil

 

O alarme do Impostômetro soou bem mais cedo neste ano. No domingo (21), o painel da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) atingiu a marca dos R$ 2 trilhões, 41 dias antes do que havia sido registrado em 2023.

Isso já ocorrera no primeiro semestre: em 5 de abril, o Impostômetro chegou a R$ 1 trilhão, 21 dias antes de igual período do ano anterior. No ano passado, essa mesma marca de R$ 2 trilhões já havia acelerado e foi atingida duas semanas antes do que em 2022. Ou seja, a arrecadação segue cada vez mais voraz.

O valor refere-se a tributos dos governos federal, estaduais e municipais, entre impostos, taxas e contribuições, além de multas, juros e correção monetária.

Criado em 2005 pela ACSP, em parceria com o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), o Impostômetro chegou pela primeira vez a R$ 1 trilhão – em valores nominais – em 2008. E atingiu os R$ 2 trilhões somente em 2016. Em 2022, houve um salto para R$ 3 trilhões.

De 2005 a dezembro de 2023, o valor nominal soma R$ 36,2 trilhões. O crescimento nominal foi de 394,3% nesse período, muito acima da inflação (IPCA-IBGE) acumulada, de 182,4%.

O Brasil ocupa o último lugar em um ranking feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) com os 30 países com as maiores cargas tributárias do mundo. A lista calcula o retorno dos impostos em investimentos para a população.



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