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Leonardo entra na “lista suja” do Ministério do Trabalho por manter trabalhadores em péssimas condições

 

O cantor Leonardo foi incluído na "lista suja" do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), divulgada na segunda-feira (7), após uma fiscalização resgatar seis trabalhadores em condições análogas à escravidão em uma fazenda em Jussara, noroeste de Goiás, pertencente ao artista. Entre os resgatados, havia um adolescente de 17 anos de idade. Ao todo, 18 pessoas trabalhavam na propriedade.



Os seis funcionários resgatados dormiam em uma casa abandonada, localizada a 2 quilômetros da sede da Fazenda Lakanka. Segundo os fiscais, o local era feito de alvenaria, coberto com telhas de barro sobre uma estrutura de madeira e forro de PVC.

A fiscalização ocorreu em novembro de 2023 em duas fazendas: a Lakanka e a Talismã, que é avaliada em R$ 60 milhões. A segunda é citada porque, apesar de os trabalhadores resgatados estarem na Fazenda Lakanka, as duas ficam em área contígua e fazem parte do mesmo conjunto de operações agrícola.

Os trabalhadores catavam raízes na Fazenda Lakanka, que está arrendada para outra pessoa. Apesar de a área ser arrendada, o relatório do MTE explica que Leonardo foi responsabilizado porque todos os trabalhadores prestavam serviço para ele, mesmo que de forma indireta.


            O cantor e sua defesa justificaram que caso se refere a uma parte da propriedade que está arrendada para outra pessoa para o plantio de soja e que, portanto, os funcionários dessa área não são de responsabilidade direta de Leonardo. Dizem também que o cantor não tinha conhecimento das práticas de trabalho escravo.

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