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Medicamento de dose única diária contra HIV tem distribuição ampliada pelo SUS

 

Com o objetivo de trazer mais qualidade de vida para as pessoas que vivem com HIV (o vírus que pode desenvolver a Aids), o Ministério da Saúde atualizou as recomendações para a migração para a dose única combinada de lamivudina 300mg e dolutegravir 50mg para o tratamento da infecção pelo HIV.

A Nota Técnica 214/2024 ampliou a janela de quem está apto a migrar de terapia, passando a incluir pessoas a partir de 40 anos que iniciaram a terapia dupla com lamivudina e dolutegravir em monofármacos separados até 1º de setembro de 2024 - antes, apenas quem havia iniciado a terapia dupla até março de 2024 estava apto a migrar.

Na prática, o que muda para essas pessoas é que elas deixam de tomar três comprimidos ao dia (2 lamivudina + 1 dolutegravir) e passam a tomar somente um, o medicamento Dovato, desenvolvido pela GSK/ViiV Healthcare, produzido em parceria com a Farmanguinhos/Fiocruz e distribuído gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Quem tiver a receita médica para a terapia dupla já pode receber a dose única se atender os critérios de migração.

Conforme bula e aprovação regulatória, o Dovato pode ser prescrito para adultos e adolescentes acima de 12 anos, com pelo menos 25kg, sem resistência conhecida ou suspeita aos seus compostos.

Mas, por enquanto, os pacientes aptos para a mudança de terapia pelo SUS deverão ter idade igual ou superior a 40 anos; carga viral menor que 50 cópias (uma carga viral indetectável); adesão regular ao tratamento e ter iniciado a terapia dupla com lamivudina e dolutegravir em monofármacos separados até 1º de setembro de 2024, entre outros critérios de inclusão ou exclusão.


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