As máquinas de pelúcia, que se
popularizaram nos anos 90, voltaram com tudo. Não precisa de esforço para
encontrá-las. Elas estão espalhadas por todos os lugares: supermercados, pátios
comerciais, restaurantes e até mesmo conveniências de postos de combustível.
Esses equipamentos não são só uma
maneira de atrair clientes, mas também oferecem uma forma de gerar receita,
aumentar a experiência do cliente e ajudar a promover a loja de uma maneira
única e interativa.
Mas o nível se profissionalizou e
a febre virou moda em espaços exclusivos para as máquinas. Empresas
especializadas têm lucrado ao locar grandes espaços em shoppings com 20 a 30
equipamentos. Ao instalar as máquinas, elas ganham com as jogadas.
Já no caso dos comércios, há duas
possibilidades. Eles podem alugar alguma área para empresas de gruas lucrarem
com as jogadas. Ou então, o lojista compra sua própria máquina e incrementa seu
orçamento com as tentativas dos clientes.
Cada jogada normalmente custa de R$ 2 até R$ 9,90, dependendo da localidade. As empresas afirmam que as pelúcias são testadas e possuem certificação do Inmetro, garantindo a qualidade e segurança dos produtos para as crianças.
Renda extra
A demanda por máquinas de grua de
bichinhos não cresceu apenas nos shoppings. Mercados, padarias, postos de
gasolina, lojas, restaurantes e pequenos comércios passaram a instalar esses
equipamentos com o objetivo de conseguir uma renda extra.
O empreendedor que desejar
comprar uma dessas máquinas vai encontrar valores variados, dependendo do
tamanho, mas que começam em torno de R$ 10 mil. O valor por jogada varia de R$
4 a R$ 6 em lojas de rua e pode chegar a R$ 9,90 em algumas regiões da cidade e
em shoppings.
Segundo o comerciante Antonio
Carlos Ruiz, de 72 anos, as gruas já foram muito requisitadas nos anos 90, mas
agora voltaram com força total. “As máquinas são atraentes para crianças e
famílias, o que aumenta o tráfego de clientes na loja, geram uma experiência
interativa, incentivando o retorno, são uma fonte adicional de receita, ajudam
a nos diferenciar dos concorrentes e, ainda, aumentam o tempo de permanência na
minha loja”, conta.
Ruiz, que é dono de uma loja de
fliperama, disse foi comprando máquinas conforme a adesão. “Percebi que o nosso
público gostou bastante (das gruas) e resolvi comprar mais unidades. Tive um
aumento de 20% no movimento na loja por conta das pelúcias e, consequentemente,
no lucro geral.” (fonte: Diário do Comércio)
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